Comentário sobre "Helvética"

Comentário sobre o documentário sobre a fonte "Helvética"

Tipografia, um conjunto de procedimentos artísticos e técnicos que abrangem as diversas etapas da produção gráfica (desde a criação dos caracteres até a impressão e acabamento), especialmente no sistema de impressão direta com o uso de matriz em relevo, segundo o dicionário, é bastante explicitada e exemplificada no documentário "Helvética". Neste, a tipografia é tida como algo que tem uma forte influência na vida dos indivíduos, pois o mesmo contantemente se depara com recursos visuais diariamente. Como o próprio nome do filme sugere, helvética é uma fonte gráfica que é bastante utilizada por todos os lugares onde a ciência da grafia é representada. É uma fonte moderna, bastante clara e objetiva, por esse motivo é bastante empregada. Mas, ao mesmo tempo, deve ser bastante cuidadosa no seu uso, pois é "robusta" e seu espacamento não deve ser dado de qualquer maneira. A fonte, como explicitado, é neutra, deixando de lado a expressividade no momento da comunicação, de acordo com um design do documentário. Porém, creio que a fonte deve sim ter certa expressividade para que o leitor se interaja com o produto final. Pois a maneira como a mensagem é apresentada, gera um impacto na reação do leitor.

Não só se trata somente sobre a fonte propriamente dita, mas o filme também apresenta algumas características de recursos visuais e gráficos que são a chave para o estudo do design. Um ponto interessante que deve sempre ser levado em consideração é que o design luta contra a 'feiúra', contextualizado pós Segunda Guerra Mundial, pois este tinha o objetivo de reconstruir o que estava acabado e feio. É por esse e outros motivos que os melhores trabalhos de design devem ser feitos por pessoas que realmente sintam o que estão fazendo, assim como é mencionado que os melhores trabalhos de música venham a partir do sentimento que o produtor tem ao escutar a música. Por fim, uma parte bastante marcante é que não se deve fazer confusão entre os termos "legibilidade" e  "comunicação". Por exemplo, um cartaz pode ser muito legível mas ao mesmo tempo pode não ter uma comunicação explícita, ou vice-versa

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